Não há uma única etiologia responsável pelos transtornos alimentares. Acredita-se no modelo multifatorial, com participação de componentes biológicos, genéticos, psicológicos, socioculturais e familiares.
a) Fatores genéticos: pesquisas indicam maior prevalência de transtornos alimentares em algumas famílias, sugerindo uma agregação familiar com possibilidade de um fator genético associado. Estudos com gêmeos monozigóticos e dizigóticos também apontam a genética como possível participante etiologia dos transtornos alimentares.
b) Fatores biológicos: alterações nos neurotransmissores moduladores da fome e da saciedade como a noradrenalina, serotonina, colecistoquinina e diferentes neuropeptídeos têm sido postuladas como predisponentes para os transtornos alimentares. Existem dúvidas se tais alterações acontecem primariamente ou são decorrentes do quadro.
a) Fatores genéticos: pesquisas indicam maior prevalência de transtornos alimentares em algumas famílias, sugerindo uma agregação familiar com possibilidade de um fator genético associado. Estudos com gêmeos monozigóticos e dizigóticos também apontam a genética como possível participante etiologia dos transtornos alimentares.
b) Fatores biológicos: alterações nos neurotransmissores moduladores da fome e da saciedade como a noradrenalina, serotonina, colecistoquinina e diferentes neuropeptídeos têm sido postuladas como predisponentes para os transtornos alimentares. Existem dúvidas se tais alterações acontecem primariamente ou são decorrentes do quadro.
d) Fatores familiares: dificuldades de comunicação entre os membros da família, interações tempestuosas e conflitantes podem ser consideradas mantenedoras dos transtornos alimentares.
e) Fatores psicológicos: algumas alterações características como baixa auto-estima, rigidez no comportamento, distorções cognitivas, necessidade de manter controle completo sobre sua vida, falta de confiança podem anteceder o desenvolvimento do quadro clínico.
TRATAMENTO
Os transtornos alimentares são melhor tratados quando são diagnosticados precocemente. É, no entanto, difícil o diagnóstico, pois o paciente pode negar os sintomas e o problema. Há necessidade de um profissional da área de saúde habilidoso para constatar o transtorno. Em alguns casos, o tratamento é de longa duração. A intervenção medicamentosa se faz necessária em boa parte dos casos e a psicoterapia é obrigatória.
O QUE A FAMÍLIA PODE FAZER?
Entender, em primeiro lugar, que não se trata de um problema simples e que a solução não é simples. É importante que se tenha calma e persistência no tratamento. A família pode auxiliar seguindo as orientações do profissional ou profissionais de saúde que estiverem acompanhando a pessoa que apresenta o transtorno. Ler sobre o assunto pode auxiliar, mas adotar novos comportamentos no ambiente familiar é essencial para a cura.
InPA - Instituto de Psicologia Aplicada
E.mail para contato: clinica@inpaonline.com.br
Fone: (61) 3242-1153
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